Tuesday, November 17, 2009

Cidade de amplos horizontes.




Grande arquitetura. Vastos horizontes.
Por outro lado, pouco calor humano.
A distância física entre as coisas se imiscuindo entre as gentes..

Monday, November 16, 2009

Sunday, November 15, 2009

Zen e o cerrado



Ela gostava de ver o reluzido polido do cromo.
O barulho que dilatava tímpanos.
A vibração do motor sob o assento.
O roçar proximo do asfalto, as irregularidades do terreno.
Gostava de imaginar o calor do seu corpo em contato ao dela, num abraço que era também uma promessa de permanência, uma repetição de estórias tantas vezes recontadas.

Ele gastava horas polindo o metal brilhante.
Se imaginava limpando impossíveis carburadores, trocando pistões,
acertando o bater de válvulas invisíveis, o cheiro da gasolina impregnando
seus dedos.
Pensava em estradas de uma California mítica, o calor do deserto, o ruído de muitas
máquinas em viagem, as paredes do Canyon, sendo assim como um cowboy reinventado,
de uma tribo que ainda não existia quando lobos ainda corriam em grandes grupos por aquelas montanhas.

Saturday, November 14, 2009

A visão do ministro: Três, quatro, dois poderes ?




Pleno dia de sol. Todo o cerrado desse país em construção...
[From the Highest Court, you check Legislative and Executive, on a clear sky]

Friday, November 13, 2009

Árvore ou Caminho? Albero o un percorso?





 
Essas vontades conflitantes..
Diferente daquele caminho que "diverged on a yellow wood," a questão é se páro ou continuo em direção a um outro lugar...

Wednesday, November 11, 2009

Subúrbios no centro da capital.



Essas duas horas da tarde, sem sesta...
Saudade de um Goiás que nunca conheci.

Tuesday, November 10, 2009

Dia de relógios na parede




Um dia de chuva.
Aqui dentro, alguma saudade. E uma vontade de outros licores

Monday, November 9, 2009

Doppo la pioggia



Segunda a tarde. Quase três. Certos silêncios.
Depois da chuva, e antes do céu azul de nuvens brancas: molhado.

Sunday, November 8, 2009

Sol e céu azul: um dia de pleno cerrado





Uma cidade de horizontes enormes, esses espaços.
O contraste das cores enchendo os olhos.
Aqueles pastos, um dia, careceram de fechos...

Sunday, September 20, 2009

Door knob




- "Você ainda falará comigo? Vou ficar aqui, sentado nessa calcada, pleno sol de meio-dia, uma poeira no ar, nem sinal de chuva para esfriar, um carro perdido a séculos de casa, sem rouxinóis nem bem-te-vis, tudo uma solidão de pedra, bem sussuarana e jequié, muitos silêncios.  Não me deixe. Volte. Um dia, afinal, a chuva há de chegar  por aqui.."

Monday, July 30, 2007

Saharienne

Todos aqueles silencios eram falta de pratica. De enfase. De teimosia incontida, repetida, sob o sol, na calçada. A cada dia eu acordava mais tarde. Ela seguia, do outro lado da mouraria, do outro lado da cidade, antes do mar.  Aqui apenas uma saudade. E uma musica. E uma foto junto a uma fonte.

Tanto sol que rebrilhava até nos ladrilhos escurecidos pela fumaca dos carros. Tanto sol que o cheiro das coisas se multiplicava, invadindo os sentidos, saindo de esgotos, de cantos de jardim ressecados, do verde intenso das folhas.

Um cheiro de café chegava do vizinho em baixo. Almofadas pelo chão. Um dia talvez nos reencontramos, saharienne. Numa rua ou em meu sonho, você sorrindo debaixo daquele azul de mar em dia de sol.

Até lá me restam as janelas que trazem você em surpresas, do outro lado da rua. Do outro lado, você sabe, Saharienne, do mar.