Tuesday, January 10, 2012

O Largo da Igreja

Uns dias Jacinto ia e voce não estava. Chamava teu nome repetido olhando pelo vidro da janela. Jacinto sem paz, contrastando tanto com a quietude daquelas tardes.
Um saco de sapotis como presente, sentava no banco dizendo teu nome, repetindo baixinho e chorando a perda das frutas além da tua perda, cadê voce, Mariana? Adonde fuistes senza di me?
Todo misturado jacinto e frutas e uma saudade que dava dó e raiva de tão repetida.
Cadê voce, Mariana? Jacinto deixava o saco com sapotis maduros, esquecido da fome e perdido em saudade, buscando Mariana noutros tempos.

Dos sapotis sabiam os garis da limpeza pública, comendo as frutas maduras deixadas ali naquelas tardes.