Em algumas manhãs Emereciano chegava cedo na praça do Carmelo, olhando de longe horizontes cortados pela linha dos montes da serra do mar. Sem minas, sem sal, sem a precisão de voltar, ficava ali até o sol chegar alto, olhando barcos de pesca retornando e turistas recém-despertos perambulando pela beira do cais. E esperava que as portas do outro lado da praça se abrissem, e o cheiro de peixe fritando lhe convocasse para uma outra procissão.
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