Marianna tinha perdido as chaves de casa.Olhava do alto dos viadutos carros e pessoas la embaixo. Ouvia suas respiracoes, suas saudades. Sem asas, pensava algumas vezes se doeria cair, largando-se dali concreto abaixo, pela janela sem vidro.
Em tardes de sol e nuvens era mais facil persistir. Resistir. E revoar com os olhos, acompanhando pássaros impossíveis, pardais açodados, potes de plantas vazios nas janelas dos vizinho.
Lembrou de impossíveis amoreiras, do cajueiro em frente à casa, de amêndoas nas calçadas. De um céu azul sem nuvens. Daquele calor.
Em tardes de sol e nuvens era mais facil persistir. Resistir. E revoar com os olhos, acompanhando pássaros impossíveis, pardais açodados, potes de plantas vazios nas janelas dos vizinho.
Lembrou de impossíveis amoreiras, do cajueiro em frente à casa, de amêndoas nas calçadas. De um céu azul sem nuvens. Daquele calor.